Nossos direitos estão sendo sequestrados pela classe política dominante (empresários, latifundiários e políticos comprometidos com o capital). Precisamos urgentemente votar em trabalhadores, mulheres, negros e negras, esses sim representam a nós trabalhadores.
Estamos numa letargia total, sem reação, parece que tudo corre na mais perfeita ordem. Muito pelo contrário, estamos sendo usurpado de nossos mais singelos direitos, saúde, educação, segurança, moradia, aposentadoria, e salário.
O preço da gasolina é uma vergonha, assalto. O valor do gás, da passagem, da comida, do salário mínimo, vergonha total, deveríamos cruzar os braços e não sair de casa. Somos assaltados em cada esquina desse País, no supermercado, no posto de gasolina, na conta de água e luz.
Falta reação a nós trabalhadores, somos a mola propulsora deste País, mas agimos como papagaio da rede globo, como expectadores do big brother, e ouvintes de músicas sem letras, onde a bunda, até o chão, rebolar, e tantos outros termos viram moda, e nos alijam e alienam completamente do que está acontecendo nos porões de Brasília, no Judiciário e no legislativo.
Pagamos auxílio moradia para juízes no valor de 5.000,00, e o salário mínimo, quanto é mesmo?
E o salário do professor e do brigadiano?
Ah, para lembrar, esses senhores recebem 30.000,00 por mês, mais salário educação para os filhos no valor de 1.300,00. Querem mais, perguntem a eles sobre férias parceladas, salários parcelados, e outras “cositas” a mais.
E os políticos, fanfarrões das benesses?
Passagens para toda a família para viajar de férias para o exterior, vantagens e mais vantagens, aposentadorias aos 55 anos, com salários de 20.000,00 a 30.000,00, que privilégio hein, e nós?
Aproveitamos nosso dia para pensar em qual sindicato queremos para nós trabalhadores, aquele que representa, que disponibiliza jurídico, dentista, oftalmologista, sede social, sede campestre, atendimento todos os dias para ajudar os trabalhadores (as) nas dificuldades do dia a dia, onde o mau empregador explora o trabalhador (a), e o sindicato como órgão representativo busca a solução para cada caso.
Ou querem um sindicato de telefone, que não tenha força nenhuma, sem representatividade, que quando ocorrer um problema no pagamento de salário, de rescisão, de participação de resultados você trabalhador terá que procurar seu próprio empregador e se acertar com ele, como se isso fosse possível.
Façam a sua escolha!
Nós quanto direção faremos aquilo que vocês decidirem.
O sindicato é de vocês, se querem ele forte, façam ele forte. Se querem ele fraco, façam o que o governo e os patrões querem.
Que o dia do trabalhador sirva de reflexão para que construamos uma sociedade melhor, com justiça social, e que em 2 de outubro façamos a limpeza necessária neste País, escolhendo pessoas que venham representar os anseios da classe trabalhadora.
Francisco Lázaro Peixoto da Silva – Presidente STIGPOA
